NA BAHIA, PP MANTÉM APOIO A JERÔNIMO RODRIGUES E REJEITA LINHA ANTI-PT

Na última terça-feira (29), União Brasil e Progressistas (PP) anunciaram a criação da federação partidária União Progressista (UP), que terá seis governadores e a maior bancada no Congresso. Enquanto líderes nacionais discutem se apoiam ou não o governo Lula em 2026, na Bahia, a maioria dos parlamentares do PP quer permanecer na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência em 2026, defende que a bancada federal rompa com Lula: “Em curto espaço de tempo, o UP vai se desligar definitivamente do governo Lula”. Já o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirma que a tendência é a federação continuar aliada ao Planalto.

Conforme o secretário de Relações Institucionais, Adolpho Loyola, o governo já negocia para manter os deputados estaduais do PP na base ou próximos à base de Jerônimo. Como a federação União-PP tem posições divergentes em alguns estados, a Bahia deve resolver o impasse priorizando a aliança com o PT.

Loyola explicou que os parlamentares podem migrar para legendas como Avante ou a federação PT-PCdoB-PV na próxima janela partidária. O PSD também aparece como outra opção estratégica para acomodar os progressistas baianos. Fontes próximas às negociações afirmam que o partido, que já abriga nomes de peso no estado, está aberto a receber essas adesões, garantindo aos dissidentes continuidade no bloco governista sem rupturas bruscas.

Já os deputados federais baianos, como Cláudio Cajado e Mário Negromonte Júnior, terão mais dificuldade para sair devido à federação nacional, todavia o governo ainda busca alternativas. A UP surge como a maior bancada do Congresso, com 107 deputados e 14 senadores, além de acesso a R$ 950 milhões do Fundo Partidário.

No entanto, a falta de unidade em estados como Bahia, Minas Gerais e Paraná mostra que a federação ainda terá desafios para definir uma estratégia eleitoral única em 2026.

Com informações do Brasil 247 e Off News