VEREADOR (EX-PRESIDENTE DE CAMARA) É PRESO POR ESQUEMA DE FRAUDES A LICITAÇÕES E LIGAÇÃO A FACÇÃO DO TRÁFICO DE DROGAS

O cerco está fechando para políticos com ligações ao crime organizado do tráfico de drogas, vez que está no radar da Polícia Federal, pois segundo informações de inteligência quadrilhas que vem ampliando influencias nas gestões municipais através de participação e financiamento de eleições de vereadores e prefeito.

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A ultima prisão ocorreu semana passada deste mês, quando o vereador de Cubatão (SP) e ex-presidente da Câmara Municipal da cidade Ricardo Queixão (PSD) admitiu nesta semana, em depoimento ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que recebia pagamentos mensais de R$ 5 mil de um empresário que possuía contratos com o Poder Legislativo municipal. Queixão foi um dos presos no dia 16 deste mês na Operação Munditia, que mirou esquema de fraudes a licitações que favoreciam empresas ligadas ao PCC.

Em audiência realizada na terça-feira, à qual o GLOBO teve acesso, o vereador disse que recebia “ajuda” mensal do empresário Vagner Borges Dias.

Segundo Queixão, os valores eram pagos a ele por meio de transferências via Pix em troca de seu “trabalho político” e apoio a um candidato a deputado federal que seria indicado pelo empresário.

— O Vagner, eu encontrei ele (sic), se não me engano, em 2020, atrás da Câmara. Ele me abordou e veio falar para mim que queria fazer um trabalho político em Cubatão. Peguei o contato e tudo e depois que passou, doutor, aí ele veio firmar comigo porque… é assim, a gente quando ganha eleição, doutor, a gente firma muito compromisso. E depois a gente não consegue cumprir. As pessoas ficam desempregadas e eu tive que ajudar essas pessoas. Aí o compromisso dele foi, para quando, lá na frente, ele precisar apoiar um deputado, eu apoiar ele. Pela força política que eu tinha em Cubatão, né. Aí todo mês ele me dava essa verba para mim poder (sic) ajudar as pessoas, para poder fazer o trabalho político em Cubatão, para apoiar um deputado — disse.

O vereador confirmou que informava as chaves Pix de outras pessoas para receber os pagamentos, no caso sua mulher, a cunhada, um sobrinho e dois funcionários da Câmara. Queixão explicou que assim seria mais fácil “ajudar” mais pessoas que o apoiavam:

— Eles já retiravam para mim e entregavam para a pessoa poder fazer o trabalho político para mim. Muitas pessoas me apoiaram e eu não consegui empregar todo mundo. Infelizmente, a gente está ali como vereador, você quer ajudar as pessoas, quer alcançar um leque maior. Foi uma maneira que eu tentei, né, que eu comecei. E a gente conseguiu fazer isso, doutor, infelizmente.

Fonte: G1

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